Ana Paula Padrão utilizou suas redes sociais para manifestar uma opinião contundente sobre o uso exagerado de bonecas reborn por parte de algumas mulheres.
Ana Paula Padrão comenta crescimento na popularidade dos bonecos
A jornalista e apresentadora do MasterChef Brasil comentou o crescimento da popularidade dessas bonecas hiper-realistas, mas fez ressalvas quanto ao comportamento de quem passa a tratá-las como se fossem bebês reais.
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Em vídeo publicado no Instagram, Ana Paula Padrão afirmou não ver problema em colecionar bonecas, mas demonstrou preocupação com atitudes que, segundo ela, ultrapassam os limites do lúdico. A jornalista destacou casos em que mulheres demandam direitos e cuidados médicos para as bonecas, o que classificou como sinal de possível desequilíbrio emocional.
A crítica da jornalista
A crítica principal feita por Ana Paula Padrão foi direcionada ao impacto social desse tipo de comportamento. Ela argumentou que essas atitudes acabam contribuindo para a construção de estereótipos que infantilizam e deslegitimam as mulheres, reforçando ideias de fragilidade, dependência e imaturidade emocional.
Além da crítica ao comportamento individual, a jornalista também abordou o aspecto econômico do fenômeno. Segundo ela, o mercado global das bonecas reborn deve movimentar quase 2 bilhões de dólares em 2025. No entanto, Ana Paula ressalta que esse universo representa um nicho de consumo e não um reflexo geral das mulheres na sociedade.
Publicação teve alta repercussão nas redes sociais
A jornalista questionou de forma direta os interesses por trás da difusão desse tipo de imagem. Para ela, há uma tentativa de manter as mulheres em papéis passivos, associadas a fantasias e ilusões, o que pode atrapalhar conquistas de independência e reconhecimento social.
Em tom reflexivo, Ana Paula Padrão concluiu sua fala perguntando quem se beneficia com a construção da imagem da mulher como uma figura frágil, incapaz e dependente. A publicação teve ampla repercussão nas redes, gerando debates sobre saúde mental, liberdade individual e representação feminina.