Catia Fonseca utilizou seu espaço no programa "Melhor da Tarde", da Band, para comentar o caso envolvendo Latino e seu filho, Guilherme Gabriel, de 26 anos. A apresentadora abordou o assunto durante um debate sobre relações familiares, mencionando que buscou apoio terapêutico para melhorar a convivência com os próprios filhos e criticou a forma como o cantor tratou a situação com o filho, que enfrenta problemas com dependência química.
A polêmica envolvendo o filho de Latino
A polêmica teve início após declarações públicas de Latino, que alegou ter sido vítima de tentativa de extorsão por parte do filho. O cantor afirmou que Guilherme Gabriel teria agredido a mãe e ameaçado divulgar informações prejudiciais caso não recebesse dinheiro. Em resposta, Latino decidiu expulsá-lo de casa. A controvérsia gerou repercussão nas redes sociais, motivando comentários de diversas personalidades, entre elas, Catia Fonseca.
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Durante o programa, a apresentadora opinou: “Eu vou falar uma coisa, como pessoa física. É muito triste a gente ver uma pessoa como o Latino falando coisas tão incorretas, inadequadas, pesadas, sem um pingo de entendimento do que é ser um dependente químico”. A crítica foi direcionada ao posicionamento do cantor, que, segundo ela, demonstra falta de conhecimento sobre o tratamento adequado de pessoas em situação de dependência.
Apresentadora opina sobre esses casos
Catia reforçou a importância da busca por informações e apoio profissional em casos como esse. “A gente não precisa ser psicólogo ou psiquiatra pra saber, a gente só precisa ter bom senso e buscar um pouquinho de informações no Google, nas redes sociais, seja onde for, mas se informar", comentou. Segundo a comunicadora, compreender a dependência como uma condição médica é essencial para garantir apoio e cuidado adequado.
Em tom de apelo, a apresentadora se dirigiu diretamente a Latino, sugerindo que ele procure ajuda especializada. “Talvez, Latino, para você seja importante, e eu te falo isso de coração, conversar com um psicólogo ou com um psiquiatra para você entender como isso acontece na vida das pessoas.” Catia pontuou que o dependente químico não deve ser tratado como alguém que age por vontade própria, mas sim como uma pessoa em tratamento.
Catia buscou ajuda profissional
Ao compartilhar sua experiência pessoal, Catia Fonseca ressaltou que buscou auxílio de profissionais para se aproximar de seus filhos e lamentou a forma como o cantor conduziu a situação familiar. “Não é vergonhoso a gente ir atrás de conhecimento, vergonhoso é ver quem teria que proteger o seu filho [fazer isso].” Para ela, o papel dos pais deve ser pautado na empatia e no acolhimento, especialmente em contextos delicados como o da dependência química.
Ao final do bloco, a apresentadora questionou o envolvimento emocional de Latino na relação com o filho. "Cadê a empatia? Não precisa nem ter amor, porque amor, pelo que a gente viu, parece que não tem mesmo.” A fala de Catia encerrou o tema com um tom crítico e reflexivo sobre a responsabilidade dos pais em momentos de crise familiar.