O humorista e radialista Márvio Lúcio dos Santos, mais conhecido como Carioca, gerou polêmica nas redes sociais ao relatar em um podcast que proibiu seu filho de ler determinados livros considerados "doutrinadores" na escola. Carioca e a criadora de conteúdo Paola Machado são pais de duas crianças.
A posição de Carioca e o confronto com a Escola
"Eu e minha esposa dedicamos muito do nosso tempo para o material escolar dos nossos filhos. Tem livros que eu não autorizo na escola. Isso aqui não vai, tá?", revelou.
O humorista afirmou ter uma resposta caso a escola conteste a decisão. "Não, eu estou pagando. Isso não vai. E meu filho se levanta e se retira da sala quando começa a aula. Aí a diretora da escola veio me peitar: 'você está fazendo uma coisa muito grave para o seu filho!' Eu falei: 'eu? Estou ensinando o que você não sabe ensinar'. E ela falou: 'o quê?'. E eu: 'coragem! Porque no mundo é preciso coragem, e ele já tem'", disse.
Carioca afirmou que uma mãe da escola também entrou em contato com ele após a proibição. "Me liga e fala: 'nossa, que incrível o que você está fazendo nessa aula!' Falei: 'faça o mesmo pelo seu filho'. 'Então, veja bem!' Falei para ela: 'ser obrigado, para mim, não quer dizer muita coisa, não'. Não quer fazer a parte de vocês? Eu faço a minha!", contou.
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Repercussão e opiniões divergentes
A declaração de Carioca dividiu opiniões na internet. "O filho no futuro com coragem de dar na cara dele!", postou uma internauta. "Tira da escola então, e educa em casa", opinou outra. "Ser professor no Brasil é uma verdadeira prova de resistência", destacou uma terceira.
As críticas também abordaram a postura do humorista: "Que lindo! Ensinando o autoritarismo e a superioridade social financeira", afirmou uma quarta. No entanto, houve defensores da atitude de Carioca: "Os pais têm direito de decidir sobre o que é bom ou não para seus filhos. Antigamente isso não existia, essa palhaçada que temos hoje. Os pais precisam, sim, intervir e acompanhar. Parabéns a esse pai e aos demais, lutem por seus filhos, por uma educação digna e decente", argumentou um internauta.
