Brasileiro é condenado a 24 anos de prisão após crimes contra menores no Discord

Apelidado de “King”, brasileiro foi preso após investigação sobre crimes contra menores na plataforma Discord

Nesta semana, Pedro Ricardo Conceição da Rocha, conhecido comumente como pelo nickname (apelido) “King”, foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro, a 24 anos e sete meses de prisão.

Em 2023, King foi alvo de uma operação chamada “Dark Room”, efetuada pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima. Com 19 anos, o jovem foi condenado pelos crimes de associação criminosa, estupro qualificado e coletivo, estupro de vulnerável e corrupção de menores. 

O caso ganhou fama, principalmente, após ser transmitido pelo Fantástico, atração da TV Globo que denunciou os grupos criminosos que utilizavam da plataforma de comunicação Discord, famoso principalmente entre fãs de games e cultura pop em geral.

De acordo com Justiça, os crimes de King (em português “Rei”, como era chamado na rede) ocorreram entre agosto de 2021 e março de 2023. A investigação alega que o condenado chantageava e constrangia menores de idade, tornando-as “escravas sexuais”.

Além disso, as autoridades informaram que Pedro era líder de um servidor (comunidade que reúne usuários da plataforma), onde acontecem “estupros virtuais”, sendo transmitido ao vivo para seus membros. 

Além disso, o líder do grupo também foi acusado de monetizar o conteúdo realizado. King vendia “ingressos” das transmissões para usuários do grupo chamado SystemX, onde poderiam acompanhar aos estupros virtuais. 

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Prisão polêmica de rapaz

Em 2023, ao ser preso, o comportamento de King chamou a atenção do público. Enquanto era conduzido a delegacia, o rapaz chegou a debochar do trabalho de jornalistas, que o abordaram a caminho do local. 

De acordo com o delegado Luis Henrique Marques, da Dcav, as autoridades relataram que Pedro apresentou trejeitos de frieza, chegando a bocejar e afirmar que a prisão não fazia sentido: “Isso demonstra a personalidade dele, personalidade fria e que inclusive alegou que estava aguardando a chegada da polícia, como se já soubesse que uma medida cautelar judicial seria cumprida naquele dia”.


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