Asteroide equivalente ao tamanho de um prédio de 10 andares pode colidir com a lua
Anteriormente, era previsto que o asteroide pudesse colidir com o planeta Terra, mas ele teria mudado de rota em direção à lua
Ainda há muito a ser descoberto sobre o mundo espacial e pesquisas vêm sendo feitas constantemente para descobrir o comportamento de determinados corpos rochosos, entre outros assuntos. Há um tema que vem gerando preocupação e sendo debatido constantemente por cientistas e pesquisadores espaciais: a possibilidade de uma colisão de asteroides com a lua.
Os asteroides são corpos feitos de rocha ou metal que orbitam o Sol, mas são menores que planetas. No início deste ano, estudiosos do meio apontaram que havia possibilidade de que a rocha espacial chamada 2024 YR4, viesse a colidir com o planeta Terra em 2032.
No entanto, o foco da rota desse asteroide mudou totalmente e as novas previsões apontam que ela pode entrar em rota de colisão com a lua. As chances de isso acontecer, aumentaram expressivamente segundo cientistas da NASA.
Pesquisadores da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço registraram esse asteroide em maio e desde então, começaram a fazer novos estudos para conseguir dados sobre a trajetória da rocha espacial.
Os dados foram analisados por uma equipe liderada pelo pesquisador Andy Rivkin, do Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins, nos Estados Unidos. A precisão dos cálculos teve uma melhora de praticamente 20%. Segundo a NASA, as chances do asteroide colidir com a lua foram de 3,8% para 4,3%.
Resultado de uma possível colisão
No entanto, a possibilidade de uma colisão ainda é bem pequena, o que tranquiliza um pouco os cientistas da NASA. Se esse acidente realmente acontecer, não deve haver alteração na órbita da lua, mas os cientistas seguem monitorando a situação.
Cabe destacar que o asteroide 2024 YR4 tem cerca de 53 e 67 metros de comprimento, equivalente ao tamanho de um prédio de 10 andares. Especialistas apontam ainda que mesmo se houvessem detritos lunares eventuais lançados ao espaço por conta da colisão, não haveria um perigo para os humanos.