Sol passará por uma inversão magnética; entenda o fenômeno

Compreenda o processo de inversão magnética do Sol: o que significa, como acontece e quais são os possíveis efeitos na Terra e em nosso sistema solar.

O Sol deve passar por uma inversão magnética, fenômeno que ocorreu pela última vez em 2013. Este processo indica que o astro alcançou a metade do máximo solar, sua fase de maior atividade, que se repete a cada 11 anos. 

A data exata da inversão não pode ser determinada, pois trata-se de um processo gradual que ocorre aos poucos.

A inversão magnética envolve a troca dos polos magnéticos do Sol: o polo norte magnético se torna o polo sul magnético e vice-versa. 

Este ano, a mudança será do campo magnético norte para o sul no hemisfério norte do Sol, e no hemisfério sul, acontecerá o oposto. O fenômeno provoca ondulações ao redor do astro e gera perturbações nas magnetosferas dos planetas que orbitam o Sol.

Existem alguns sinais que indicam aos cientistas a etapa do ciclo solar, como a frequência e intensidade de manchas solares. A contagem dessas manchas define o ciclo solar. 

Institutos como o Observatório Solar Wilcox de Stanford e a NASA são responsáveis por monitorar essa atividade. Quando a contagem de manchas na superfície solar atinge seu número máximo, estamos no pico do ciclo de atividade solar.

O efeito do fenômeno na Terra pode ser positivo. A mudança torna a superfície solar mais irregular, o que significa que nosso planeta fica mais protegido contra raios cósmicos, partículas altamente energéticas perigosas para astronautas e espaçonaves, como as sondas Voyager.

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