Novo estudo aponta que noites de pouco sono aumentam o risco de infarto e derrame: "Funções essenciais"

A pesquisa foi feita com 16 jovens com pesos normais, sendo que todos tinham o hábito de dormir de forma saudável, mas tiveram as atividades alteradas

Em meio à correria do dia a dia, muitas pessoas acabam criando estresse, ansiedade e outros sentimentos  que prejudicam o sono. No entanto, dormir poucas horas pode causar problemas graves para a saúde. Um novo estudo apontou que poucas noites de sono insuficiente já são associadas a um risco aumentado de ataque cardíaco, derrame e fibrilação atrial.

O levantamento foi feito pela Universidade de Uppsala e teve publicação na revista Biomarker Research. Durante o estudo, foram analisados 16 jovens saudáveis com peso normal, sendo que todos dormiam de forma saudável. 


Durante o período da pesquisa, o grupo passou um tempo em um laboratório do sono e teve as refeições controladas. Em uma sessão, eles dormiram por três noites consecutivas em um período normal de sono. Já em outra sessão, eles dormiram cerca de quatro horas por noite.

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Mulher descansando - Foto: Pixabay

Os pesquisadores coletaram amostras de sangue pela manhã e à noite, após exercícios de alta intensidade com duração de 30 minutos. Eles mediram os níveis de cerca de 90 proteínas no sangue e observaram que os níveis da maioria aumentaram quando eles não tiveram uma boa noite de sono.

Explicações do especialista

Jonathan Cedernaes, médico responsável pelo estudo, falou sobre a conclusão da pesquisa: "Muitos dos estudos maiores que foram feitos sobre a ligação entre a privação do sono e o risco de doenças cardiovasculares geralmente se concentraram em indivíduos um pouco mais velhos que já apresentam um risco aumentado dessas doenças”. 

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Paciente no hospital - Foto: Pixabay

É por isso que foi interessante que os níveis dessas proteínas aumentaram da mesma forma em indivíduos mais jovens e previamente saudáveis após apenas algumas noites de privação de sono. Isso significa que é importante enfatizar a importância do sono para a saúde cardiovascular, mesmo nos primeiros anos de vida”, comentou.

"Com este estudo, aprimoramos nossa compreensão sobre o papel da quantidade de sono na saúde cardiovascular. É importante ressaltar que estudos também demonstraram que o exercício físico pode compensar pelo menos alguns dos efeitos negativos que a má qualidade do sono pode causar. Mas também é importante observar que o exercício não pode substituir as funções essenciais do sono", completou.

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