Na última sexta-feira, iniciaram-se, em Paris, na França, os Jogos Olímpicos de 2024. A competição, que teve início na Grécia, vai marcar mais uma temporada de sucesso e de grandes histórias de superação.
Com mais de 2.700 anos desde a sua primeira edição, o evento foi se transformando a cada ano, com novas regras, novas modalidades, novos jogos e até mesmo mudanças em sua estrutura.
Como o próprio nome indica, os primeiros jogos Olímpicos se iniciaram em Olímpia, na Grécia Ocidental, local que possuía um famoso templo para Zeus, deus grego e principal homenageado nos primórdios do evento.
O primeiro campeão olímpico datado foi Coroebus de Élis, um cozinheiro que venceu uma competição chamada “staduim”. Uma corrida em linha reta, por pouco menos de 200 metros.
Apesar de Coroebus ser o primeiro datado, em 776 a.C., historiadores apontam que esta não foi a primeira edição das olimpíadas, provando que a competição possui um passado maior do que o esperado.
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Na época de Coreobus, o evento contava com apenas uma prova, o staduim, e por consequência, apenas um vencedor. Com o passar do tempo, novas modalidades foram adicionadas como corridas de carruagem, luta livre, corrida de longa distância e o boxe.
Ainda naquela época, ao invés das famosas medalhas conquistadas pelos atletas, os grandes vencedores ganhavam uma coroa de oliveiras silvestres e as modalidades não possuíam espaço para segundo e terceiro lugar.
Naquela época, também, os jogos eram dominados por homens e mulheres realizavam poucas participações, sendo Cinisca, filha do rei Arquídamo II de Esparta, a primeira a conquistar uma vitória para o gênero feminino.
Apesar de promover a prática esportiva e competitividade, nem sempre as histórias terminam com um final feliz. Um dos casos mais emblemático foram as mortes dos dois filhos de Lúcio Anneo Sêneca, durante o “pancrácio”, uma modalidade que misturava boxe e luta livre de forma violenta.
Atletas jogavam nus
Pela baixa participação de mulheres nos jogos, era bastante comum que os atletas masculinos da época praticassem suas modalidades sem roupa. Por conta disso, poucas mulheres também assistiam aos jogos.
Acompanhar a competição, por outro lado, é uma tradição que se mantém forte desde os primórdios, onde pessoas de toda a parte do mundo se deslocavam até a Grécia para que pudessem torcer por seus atletas preferidos.
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