Pais de Zyan, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank adotaram duas crianças negras, Titi e Bless, que são os filhos mais velhos do casal. A atitude gerou elogios ao casal, mas o que pouca gente sabe é que no passado, o ator se considerava uma pessoa que tinha preconceito com a cor da pele de outros indivíduos. A situação aconteceu bem antes do processo de adoção.
Nessa terça-feira (26), o famoso participou do programa Sem Censura e confessou que antigamente tinha um comportamento inadequado com relação a discriminação: “Aprendi vivendo. Eu era racis... Nós crescemos numa sociedade racis... que nos fez tornar racis...”, admitiu.
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Bruno Gagliasso seguiu falando sobre como há influências que levam uma pessoa a discriminar a outra simplesmente por causa da cor da pele: “É um processo que toda a gente tem que fazer. Primeiro, tens que te reconhecer como, e aí, ir trabalhando e aprendendo. E não esperar que nos queiram ensinar”.
“Foi a paternidade que me ensinou. Fiquei muito feliz com a paternidade e, ao mesmo tempo, muito triste de só ter aprendido na paternidade. Na pele nunca vou sentir, mas na alma vou porque não existe amor maior do que dos meus filhos. É uma dor que não dá para explicar", continuou.
O artista também falou sobre o processo de adoção de Titi e Bless: “Você tem duas opções: ou você recebe amor ou você perde seu tempo pra hater. Lembro que na época não foi nem sobre adoção de duas crianças pretas, foi adoção de duas crianças africanas”.
Em seguida, Bruno Gagliasso fez um questionamento sobre o preconceito com as origens das pessoas: “Desde quando amor tem CEP? Essa foi minha resposta. Não fui à África para adotar. Aconteceu de a gente estar lá e o amor bater”.
Titi é nascida no Malawi e foi adotada pelos artistas em 2016, quando tinha apenas quatro anos. Três anos depois de adotarem a primogênita, o casal viajou novamente para o Malawi e decidiu adotar Bless, já que a menina sempre pediu um irmãozinho.