A Polícia Civil do Rio de Janeiro impediu um ataque a bombas no último sábado (3), na praia de Copacabana, onde aconteceu o megashow de Lady Gaga. A apresentação da cantora reuniu 2,1 milhões de pessoas, segundo a Riotur.
As autoridades afirmaram que um grupo teria planejado o ataque com alvos específicos: crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+. Conforme revelado pelo g1, um homem foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma. Já no Rio de Janeiro, um adolescente foi apreendido por armazenar pornografia infantil.
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A ação, batizada como Fake Monster, teve apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e frustrou ataques "com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov", de acordo com a polícia.
"Os alvos da operação atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutila***, pedofili* e conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens", contou a Polícia Civil do Rio.
Na operação, 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra nove alvos nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no Rio de Janeiro; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso.
"A operação foi deflagrada para neutralizar as condutas digitais que vinham sendo articuladas, com potencial risco ao público do evento, sem que houvesse qualquer impacto para os frequentadores", comunicou a PCERJ.
Segundo os agentes, a ação foi executada com discrição: "O trabalho foi executado com discrição e precisão, evitando pânico ou distorção das informações junto à população".