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Samara Felippo detona as mães de bebê reborn: "Boneco de silicone"

Em meio a febre de bebês reborn, casos de disputa judicial para decidir com quem vai ficar o “bebê" surgiram e a atriz deu sua opinião sobre o assunto.

A atriz Samara Felippo expressou sua opinião sobre as mães de bebês reborn em um vídeo nas redes sociais. De forma irônica, ela comentou os cuidados dedicados às bonecas e criticou quem reivindica direitos como se fossem mães de seres humanos.

Samara felippo detona mães de bebê reborn

Na legenda da publicação, Samara afirmou sua discordância com as demandas das "mães de reborn". "Se você gosta de brincar de boneca, quer ser lúdica, infantil, suprir um vazio emocional com um boneco de silicone, ok. Agora, achar que uma mãe de reborn tem direitos que uma gestante ou mãe real tem, não, amor! Não, linda!", escreveu a atriz.

Ela prosseguiu, mencionando exemplos de reivindicações que considera indevidas: "Ninguém precisa levantar do assento pra você sentar porque está com reborn “no colo”, você não tem o direito de estacionar em vaga preferencial. E sem a menor necessidade de “Dia da Cegonha Reborn” e não, você não precisa entrar numa briga judicial pela “guarda” de um reborn. Meu Deus!!! E gastar dinheiro com produtos pra “cuidar” desse boneco, é não ter onde gastar seu dinheiro!!!".

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Imagem samara-bebe
Samara Felippo com um bebê reborn no colo | Reprodução: Internet

Disputa judicial por bebê reborn

Uma advogada, Suzana Ferreira, relatou em suas redes sociais ter sido procurada por uma mulher que buscava regulamentar judicialmente a guarda de um bebê reborn após o término de seu relacionamento. A advogada iniciou o vídeo afirmando: "Não é meme".

Suzana Ferreira, especialista em direito digital, informou ter recusado a causa por considerar inviável a regulamentação da guarda de uma boneca, já que, conforme a legislação brasileira, bonecos não são considerados sujeitos de direito.

Na publicação que viralizou, a advogada expressou sua surpresa e reflexão sobre a situação, considerando-a um caso interessante sob a perspectiva do direito digital, apesar de sua dificuldade inicial em lidar com a demanda. "Confesso que fiquei muito magoada depois que encerrei o atendimento. Eu não tive maturidade profissional para receber a demanda. Depois, fiquei pensativa sobre a rede social. Quando deixamos de pensar só na loucura do enredo, é, sim, uma situação muito interessante para quem adora o direito digital", declarou.

Segundo Suzana, a cliente alegou que a boneca integrava a dinâmica familiar estabelecida durante o relacionamento. Com o fim da união, o ex-companheiro manifestou o desejo de ficar com o bebê reborn devido ao apego emocional. Adicionalmente, a boneca possui um perfil no Instagram com potencial de monetização e publicidade, o que também motivou o interesse do ex-parceiro em sua administração. "A bebê reborn tem um Instagram, que a outra parte também deseja ser administradora, porque o perfil já está rendendo monetização e publicidade. E como ele está crescendo bastante, ela acredita que deveria ser das duas partes", explicou a advogada.

Apesar de não ter aceitado o pedido de regulamentação da guarda da boneca, Suzana Ferreira ofereceu assistência à cliente na disputa pela administração da conta da bebê reborn na mídia social, considerando essa uma questão juridicamente válida.


Disputa judicial pela guarda de bebê reborn, veja:

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