A equipe de Tati Machado anunciou, na última terça-feira (13), que a apresentadora perdeu o bebê na reta final da gravidez. Em entrevista ao portal LeoDias, a obstetra Ana Paula Mondragón revelou as possíveis causas do óbito fetal.
Segundo a especialista, as perdas gestacionais tardias podem estar ligadas a causas maternas, fetais ou placentárias. "A medicina reconhece muitos fatores de risco e dividimos em causas maternas, causas fetais e causas placentárias", declarou.
Recomendados para você
Caso Tati Machado: possíveis causas da perda gestacional
De acordo com Ana Paula Mondragón, os fatores maternos estão associados a condições como pressão alta, pré-eclâmpsia/eclâmpsia, diabetes pré-gestacional ou gestacional descontrolada, trombofilias, infecções maternas, obesidade materna, doenças autoimunes, uso de substâncias lícitas ou ilícitas e traumas ou acidentes.
Já as causas fetais incluem malformações, cromossomopatias, infecções congênitas, crescimento intrauterino restrito e anemia fetal severa, ainda conforme explicação da médica.
"Causas placentárias: descolamento prematuro da placenta, insuficiência placentária, acretismo, sincretismo ou percretismo placentário, infartos placentários, trombose venosa dos vasos placentários, compressão de cordão, nó real de cordão, prolapso de cordão, inserção velamentosa de cordão, ruptura de vasa prévia e corioamnionite", acrescentou Ana Paula.
No caso de Tati Machado, cuja gravidez transcorria de forma saudável, uma investigação médica é crucial para a segurança das próximas gestações.
"O protocolo inclui uma autópsia do feto, análise da placenta, cordão e membranas, além de exames laboratoriais na mãe. O objetivo é identificar infecções silenciosas, tromboses ou alterações que possam ter passado despercebidas durante o pré-natal”, finalizou.