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Tati Machado fala pela primeira vez sobre perda do filho, Rael: "Dói para respirar e dói para viver"

Tati Machado perdeu o bebê, Rael, no oitavo mês de gestação; apresentadora se pronunciou na web

Após perder o bebê no oitavo mês de gestação, Tati Machado se pronunciou pela primeira vez. A apresentadora também compartilhou uma foto em que aparece grávida, em um momento de carinho e cumplicidade com o marido, Bruno Monteiro.
 

"Levo no coração uma ferida acesa, daquelas inexplicáveis mesmo. Com ela trago perguntas, muitas por sinal. E de resposta: o silêncio. O mistério da vida. E eu, que sempre estive no controle, me perco, me descontrolo. E agora a única certeza que tenho é que jamais serei a mesma. Tudo dói, tudo! Dói para respirar e dói para viver. Eu acordo e tudo de novo. Isso quando durmo", escreveu ela, no Instagram.

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"Eu nunca tinha experimentado uma felicidade tão grande", diz Tati Machado

A jornalista disse que nunca havia sentido tanta felicidade: "Eu nunca tinha experimentado uma felicidade tão grande, e olha que eu sou daquelas que todo mundo fala: 'essa daí é feliz'. Mas acreditem, eu nunca tinha sido tão feliz na vida. Eu estava pronta! Só que ao invés da plenitude, fui afrontada com a maior tristeza que também já senti, daquelas que vem do fundo da alma".

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Tati Machado e Bruno Monteiro. Foto: Reprodução/Instagram

"Por ora me restaram os planos, os sonhos, as expectativas somadas numa vida inteira. Quem me acompanha sabe que Rael já existia antes de nascer. É doído demais pensar que nosso primeiro encontro foi também a nossa despedida", prosseguiu.

Tati ainda elogiou a parceria com Bruno. "Mas foi o primeiro encontro mais cheio de amor que eu poderia desejar naquele momento. Eu e Bruno formamos mesmo a melhor dupla do mundo. E eu só fiz confirmar nas horas de trabalho de parto em que a gente, de mãos dadas, entre uma contração e outra, se olhava e dizia que conseguiríamos juntos ressignificar aquilo tudo. E conseguimos", declarou.

"Rael era a melhor mistura de Tati e Bruno. A mistura do nosso amor que, durante os últimos oito meses, só fez crescer. Ele nasceu perfeito, grandão que nem o pai, como já esperávamos. Só não vou poder saber se o meu maior desejo se realizaria. A cara do pai, mas com a personalidade da mamãe. Me resta seguir sonhando como a sonhadora que sempre fui. Mas como que sonha diante do pesadelo de perder um filho?", lamentou.

A 'pupila' de Ana Maria Braga concluiu o desabafo: "A gente volta para casa no vazio. O GPS ainda guarda no histórico o endereço da obstetra, do laboratório… A música que toca na playlist é a que sempre nos acompanhava. As roupas no varal são aquelas mais confortáveis, afinal, nada cabia mais. Na cama, o travesseiro de grávida. No banheiro, o creme que fazia parte do ritual pós-banho. As vitaminas, as roupinhas para lavar, o quarto para arrumar, o cheirinho de bebê que já tinha dominado tudo… estava tudo lá".

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