Em meio à comoção nacional pela morte da jovem Juliana Marins, de 26 anos, Solange Gomes fez um comentário polêmico sobre o caso. A ex-peoa questionou por que os pais da publicitária não a impediram de fazer a trilha na Indonésia. Vale lembrar que Juliana morreu após cair em um penhasco no segundo maior vulcão do país, onde ficou dias até ser localizada.
Nos stories, Solange afirmou que jamais permitiria que sua filha de 25 anos, idade próxima à de Juliana, fizesse um percurso de risco: “Eu tenho uma filha que hoje tem 25 anos. Teve uma vez que ela falou: ‘Ai, quero saltar de asa-delta’. Vai saltar o cace de asa-delta! E se eu souber que você foi lá, tu tá ferrada comigo. Eu vou quebr** tua cara na frente de todo mundo. Não tô nem aí! Me julguem, me julguem”, declarou.
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Aos 52 anos, Solange contou que ainda segue os conselhos da própria mãe quando se trata de segurança:
“Quando eu falo pra minha mãe que vou fazer isso ou aquilo, e ela diz que é arriscado, que não é legal... eu não vou. Eu respeito a opinião dela”, explicou.
Solange Gomes critica postura dos pais de Juliana Marins
Revoltada, ela questionou diretamente a ausência de veto por parte dos pais de Juliana: “Cadê os pais dessa menina? ‘Ai, vou fazer trilha na Indonésia. Uhul!’ Claro que você está arriscando a sua vida. Agora a culpa é de todo mundo. Coitadinha...”, ironizou.
Por fim, Solange criticou a romantização do caso, que comoveu o Brasil: “As pessoas têm que parar de romantizar tudo. ‘Nossa, essa menina ficou lá, não sei o quê...’ É triste? É triste. Mas, quando você escolhe não arriscar sua vida, você se posiciona. ‘Ah, vou saltar de asa-delta! Todo mundo faz isso, é maravilhoso!’ Amor, eu não vou. ‘Ah, mas andar de avião, de carro, de ônibus também é perigoso...’ Claro que é! Mas tem coisas que são muito mais perigosas. E você precisa ter uma família do seu lado pra dizer: ‘Não faz, não vai’”.
Corpo de Juliana Marins é içado de vulcão na Indonésia
Após quase 15 horas de trabalho, agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) conseguiram retirar o corpo de Juliana Marins e o encaminharam a um hospital em Sembalun, cidade mais próxima ao Monte Rinjani. Segundo o chefe da Basarnas, marechal do ar Muhammad Syafi’i, a jovem foi encontrada a cerca de 600 metros abaixo da trilha.
Em nota, o Itamaraty informou que não irá custear o translado do corpo para o Brasil. No entanto, o ex-jogador Alexandre Pato se prontificou a arcar com os custos: “Quero pagar esse valor para que todos tenham paz e para que ela possa descansar ao lado da família”, declarou o atleta.