O embate entre Murilo Huff e Dona Ruth pela guarda de Léo continua na Justiça. Apesar de o cantor ter conseguido a guarda provisória do menino, a mãe de Marília Mendonça está recorrendo da decisão, que atualmente só a permite visitar o neto a cada 15 dias.
A Dra. Silvana Campos, especialista em Direito de Família, analisou o caso com base nas informações divulgadas e considera pouco provável que a guarda de Léo volte a ser concedida à família materna.
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"Juridicamente falando, não acredito que ele perca essa tutela provisória. Para o juiz revogá-la, as provas precisam ser muito contundentes. Se o juiz se convenceu da necessidade imediata de que Léo fosse morar com o pai, acredito que essa decisão não mudará até o final do processo", afirmou ela em entrevista ao Terra.
A advogada explicou que essa possibilidade só se concretizaria caso ficasse comprovado que Murilo não é um pai presente: “A guarda só ficaria com a avó se o pai não quisesse assumir ou houvesse falecido. Como esse não é o caso, a guarda definitiva deve ser atribuída ao pai", complementou.
Provas contra dona Ruth?
Segundo Dra. Silvana, as alegações de Murilo sobre a possível má administração, por parte de Dona Ruth, do patrimônio deixado por Marília — que pertence a Léo — tornam ainda mais difícil uma reversão da guarda.
"Nesse momento, Dona Ruth não tem possibilidade de revogar a tutela e obter a guarda provisória. Ela foi negligente com o patrimônio da criança, o que ficou evidente nas redes sociais. Fez uma rifa do violão, do carro… Enfim, esses bens pertencem à criança", explicou a especialista.
A advogada ainda sugeriu qual pode ser o próximo passo no processo: "Provavelmente, Murilo irá solicitar a prestação de contas dos três anos em que ela administrou o patrimônio de Léo. Certamente, ela terá que devolver aquilo que não comprovar ter sido utilizado em benefício da criança. Uma vez que o pai prove que arca com os custos do filho, não há razão para que o patrimônio do menino seja utilizado".