Ana Paula Minerato teve a denúncia de injúria racial contra ela arquivada pelo Ministério Público de São Paulo nesta segunda-feira (13). O caso, que ganhou repercussão após o vazamento de um áudio em que a musa do Carnaval proferia ofensas racistas contra Ananda, cantora do grupo Melanina Carioca, foi encerrado devido à falta de provas suficientes para dar continuidade ao processo.
Segundo o promotor Carlos Alberto Scaranci Fernandes, responsável pela decisão, não foi apresentada justa causa para que o caso prosseguisse judicialmente.
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“Examinando o expediente, tenho que não há justa causa para prosseguir”, declarou. Ele apontou ainda a ausência de contexto ou descrição detalhada dos fatos nos documentos apresentados. Apesar do arquivamento, o magistrado destacou que, caso surjam novas evidências, a ação poderá ser reaberta, conforme o artigo 18 do Código de Processo Penal.
O vazamento do áudio e as acusações de racismo trouxeram graves consequências para Ana Paula Minerato. A influenciadora perdeu o posto de musa da Gaviões da Fiel e foi desligada da emissora Band.
Além disso, ela passou a enfrentar ameaças de morte, incluindo mensagens que afirmavam que sua vida estava em risco. Em um dos relatos, uma pessoa prometeu um ataque violento, alegando que pessoas brancas "não merecem habitar neste mundo".
O episódio gerou grande repercussão e dividiu opiniões, com muitos pedindo justiça para a cantora Ananda e outros questionando as provas apresentadas contra Ana Paula. A decisão do MP, contudo, encerra momentaneamente o caso, reforçando a necessidade de evidências concretas para a abertura de um processo criminal.
Apesar do arquivamento, o caso de Ana Paula Minerato segue como um exemplo de debates sobre racismo e a responsabilidade de figuras públicas. A influenciadora, que viu sua carreira sofrer um grande impacto, permanece no centro das atenções, e a repercussão do caso continua gerando discussões tanto nas redes sociais quanto fora delas.
