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Adélia Soares ex-BBB e advogada de Deolane, é indiciada pela Polícia Civil

Acusações incluem falsidade ideológica e associação criminosa em esquema de jogos de azar

Adélia Soares, advogada conhecida por sua participação no Big Brother Brasil em 2016 e por sua atuação em casos de figuras públicas, foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nesta quinta-feira, 12 de setembro, por falsidade ideológica e associação criminosa. Segundo a TV Globo, Adélia, que também é advogada da influenciadora Deolane Bezerra, está sendo investigada por criar empresas de fachada para permitir a exploração ilegal de jogos de azar no Brasil.

De acordo com as investigações da 9ª Delegacia de Polícia (DP) do Lago Norte, Adélia teria se associado a chineses para abrir empresas de fachada, facilitando a exploração ilegal de jogos de azar. A polícia afirma que ela abriu uma empresa chamada Playflow, registrada nas Ilhas Virgens Britânicas, utilizando documentação falsa na junta comercial de Suzano, em São Paulo.

A investigação começou após um colaborador terceirizado da delegacia ser vítima de um golpe, transferindo cerca de R$1,8 mil para um site de jogos fraudulentos. Descobriu-se que instituições de pagamento estavam manipulando operações de câmbio com cadastros de pessoas falecidas para enviar dinheiro ao exterior. Devido às suspeitas de crimes financeiros, o caso foi encaminhado à Justiça Federal.

Até o momento, não há confirmação de que as acusações contra Adélia Soares estejam relacionadas com a prisão de Deolane Bezerra, que foi detida na quarta-feira, 4 de setembro, em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco, suspeita de lavagem de dinheiro por meio de jogos de azar e atualmente está na Colônia Feminina Penal de Buíque, em Pernambuco.

Em nota enviada à colunista Fábia Oliveira, a defesa de Adélia Soares negou as acusações, afirmando que a advogada está colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos. Segundo a defesa, as acusações são infundadas e resultam de um golpe realizado por terceiros que usaram o nome de Adélia de forma criminosa. 

A nota destaca que Adélia está ciente dos fatos mencionados e já tomou todas as providências legais cabíveis, incluindo o registro de boletins de ocorrência para proteger sua integridade e reputação. A advogada reitera que sua carreira e vida pessoal são pautadas pela ética e legalidade, repudiando qualquer conduta contrária a esses princípios.

Adélia Soares, de 44 anos, tem um histórico profissional significativo, incluindo uma passagem de 12 anos como diretora do Procon de Suzano e três gestões como presidente da Comissão de Proteção e Defesa do Consumidor da OAB.

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