O inverno começa hoje, quinta-feira (20/6), às 17h51 no horário de Brasília. A nova estação, que se estende até 21 de setembro, não apresentará um frio rigoroso, mas será mais intensa do que em 2023.
Madrugadas geladas e tardes mais quentes do que o normal devem ser a norma durante o inverno no Brasil. Dias de frio intenso ocorrerão com a chegada ocasional de massas de ar polar, que são esperadas entre três e cinco vezes até o final da estação, em setembro.
Fique atento às queimadas, pois o tempo seco e quente entre agosto e outubro pode aumentar esses episódios. Além de causar enormes prejuízos ambientais, as queimadas representam um perigo para os motoristas que trafegam pelas rodovias do estado, comprometendo a visibilidade devido à fumaça.
O tempo seco e aberto que atualmente prevalece na região central do Brasil favorece tanto a queda de temperatura durante a madrugada quanto sua rápida elevação durante as tardes.
Segundo o analisa Vinícius Lucyrio, meteorologista da Climatempo, "Teremos um inverno bem quente, assim como foi o outono. A tendência é de temperaturas acima da média nos três meses, especialmente com o Sudeste e Centro-Oeste com persistência de marcas acima do normal"
Os meteorologistas destacam que, embora se espere um inverno com médias de temperaturas mais altas, isso não significa a ausência de dias frios. Eles observam que curtos períodos de frio devem ocorrer, e com maior variabilidade térmica do que a observada no ano passado.
"O La Niña deve começar ao longo do inverno. É provável que ele se instale definitivamente entre a segunda quinzena de julho e o início de agosto", prevê Vinícius Lucyrio.
O pico de intensidade da La Niña é esperado entre novembro de 2024 e janeiro de 2025. Ou seja, durante a primavera e o verão.