Pedófilos usam código para marcar fotos de crianças nas redes sociais

Palavras e expressões aparentemente inofensivas são utilizadas para identificar vítimas em potencial.

Uma investigação recente revelou que pedófilos estão utilizando códigos específicos para marcar fotos de crianças nas redes sociais. Essas palavras e expressões, que à primeira vista parecem inofensivas, são usadas para identificar e compartilhar imagens de menores, aumentando o alerta sobre a segurança online.

A investigação

A reportagem do Fantástico, programa da TV Globo, detalhou como pedófilos vêm utilizando termos comuns para marcar e buscar fotos de crianças. A prática envolve a inserção de palavras-código nos comentários ou descrições de imagens postadas em redes sociais. Esses códigos servem como uma espécie de sinal para outros criminosos, facilitando a troca de material ilegal.

Sobre as palavras-Código

As palavras e expressões usadas pelos pedófilos podem parecer inofensivas e são escolhidas justamente para não levantar suspeitas. A investigação não especifica todos os termos usados, mas alerta para a necessidade de vigilância e conscientização sobre essa prática.

"Perdoe, pequena", "Errei, fui Raulzito" são algumas das palavras-chave usadas como códigos.

“"Perdoe, pequena"é uma fala de um famoso vilão em um filme de super-herói, enquanto "Errei, fui Raulzito" faz referência a um influenciador digital que está preso por crimes sexuais contra menores.” conforme relatado pela matéria no G1.

O perigo das redes sociais

As redes sociais, plataformas de compartilhamento de fotos e vídeos, se tornaram um terreno fértil para esses criminosos, devido à facilidade de acesso e ao volume de conteúdo postado diariamente. A denúncia destaca a necessidade de maior vigilância por parte dos pais e responsáveis, bem como a importância de uma resposta eficaz por parte das plataformas digitais.

Como deixar a internet mais segura para as crianças?

Especialistas em segurança cibernética aconselham várias medidas para proteger as crianças nas redes sociais:

  • Configurações de privacidade: Manter perfis e postagens privados, limitando o acesso apenas a amigos e familiares.
  • Supervisão parental: Acompanhar de perto a atividade online das crianças, monitorando as interações e postagens.
  • Educação digital: Ensinar as crianças sobre os perigos da internet e a importância de não compartilhar informações pessoais.

O papel das autoridades e das empresas responsáveis

As empresas proprietárias das redes sociais têm uma responsabilidade significativa na prevenção dessas atividades criminosas. Algumas plataformas já estão implementando algoritmos para detectar e remover conteúdo suspeito, além de colaborar com as autoridades para identificar e punir os infratores.

A Polícia Federal e outras agências de segurança estão intensificando os esforços para combater a pedofilia online. Investigações estão em andamento para desmantelar essas redes e trazer os responsáveis à justiça. A colaboração internacional é essencial, dado que esses crimes frequentemente envolvem perpetradores e vítimas de diferentes países.

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