Avó e neto param em hospital após comerem molho de tomate com bicho dentro

Dupla precisou ser atendida em pronto socorro, após ingerir molho de tomate com pedaços de bicho morto

Em São Paulo, uma família enfrentou problemas após fazer a ingestão de um molho de tomate, sem notar que a lata do produto estava contaminada com pedaços de um animal morto. 

O caso ocorreu na última terça-feira (23/07), com a família de Leonardo Klier. Em entrevista ao Metrópoles, o rapaz revelou que sua mãe, Marialva Gonçalves da Cruz, de 62 anos, e seu sobrinho precisaram ser socorridos no posto de saúde.

Leonardo explica, ainda, que apesar do acontecimento ter ocorrido na terça-feira, os familiares ainda estão passando mal. Os resultados dos exames, por outro lado, estão previstos para sair em até 20 dias.

Ao relatar o acontecimento, o rapaz explica que o molho foi consumido pela primeira vez no domingo (21/07): “Eles consumiram metade do molho de domingo (21/7) para segunda (22/7), porém eles não tinham imaginado que era isso que estava fazendo eles ficarem mal”.

Sem desconfiar de que o molho poderia ser o verdadeiro culpado, Marialva tomou a decisão de o descongelar, na quarta-feira (24/07) e se assustou ao sentir um forte cheiro vindo da lata, onde o mesmo estava.

Ao abrir o recipiente, a dona de casa se surpreendeu ao encontrar pedaços de animais mortos, contaminando a comida. Imagens do produto foram tiradas e compartilhadas com a mídia. 

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Pedaços de animal estranho ainda não foi identificado. Imagem: Internet.

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O molho em questão pertence à marca Fugini e estava dentro da validade, com sua data de vencimento marcada apenas para maio de 2025. Vale lembrar que, nesta mesma semana, outro rapaz realizou uma denuncia online ao também encontrar parte de um animal em seu molho, pertencente à mesma marca.

Em seu site oficial, a empresa compartilhou um comunicado e ressaltou que o problema pode ter ocorrido devido a práticas “logísticas inadequadas no transporte e armazenamento das embalagens por terceiros”.

A marca aponta, ainda, que o problema pode ser ressaltado caso o produto seja reservado na geladeira além do tempo permitido: “O que propicia o contato do produto com microorganismos que podem gerar o bolor. Esse fato também pode ocorrer em virtude do armazenamento por um período acima do indicado na geladeira, após a abertura do produto”.

Por fim, a Fugini garante que casos como esses são de “um índice extremamente baixo e que isso não significa que o produto tenha um problema de qualidade, mas sim, que ele está seguindo um processo de oxidação ou decomposição natural, assim como pode acontecer com as frutas, os ovos ou os pães, por exemplo”.


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