Nos últimos anos, o Brasil e os Estados Unidos vem disputando a posse de uma esmeralda, que pode ser considerada a maior do mundo. A pedra foi encontrada por garimpeiros brasileiros, em 2001.
Avaliada em R$ 1,9 bilhão, a mesma foi garimpada em uma reserva de esmeralda no interior da Bahia e pesa quase 400 kg. Seu tamanho é tão expressivo, que até mesmo seu valor é difícil de definir.
Graças ao local onde foi encontrada, ela foi batizada de “Esmeralda Bahia” e poderia significar um final de história feliz, se não fosse um contraponto. O americano Tony Thomas afirmou, tempos depois, ter comprado a joia, realizando seu pagamento mas nunca a recebendo.
Com o caso, o rapaz recorreu à justiça dos Estados Unidos, enquanto os empresários brasileiros, responsáveis pela esmeralda, afirmaram que a negociação nunca havia sido feita.
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Em 2011, o governo brasileiro entrou na disputa pela posse e alegava que a pedra havia sido extraída ilegalmente do Brasil, sendo contrabandeada para os Estados Unidos. Anos depois, em 2014, foi a vez da Advocacia Geral da União (AGU) tentar interromper o julgamento, em um embate com a empresa americana FM Holdings.
Em uma ação única, a AGU chegou a contratar um advogado americano para defender os interesses do Brasil, em uma história que possui até mesmo diferentes versões para o caso.
Na primeira, Darcy Carvalho, comerciante de pedras preciosas em Campo Formoso, Bahia, alega ter comprado a Esmeralda por 10 mil reais e vendido por 45 mil. Na segunda, os comerciantes brasileiros Elson Ribeiro e Ruy Saraiva Filho, afirmam que a joia era de sua família.
Com a confusão, foi somente em 2015 que a disputa teve sua finalização. Mesmo com os esforços do Brasil, a justiça americana decidiu a favor da FM Holdings e, desta forma, a Esmeralda Bahia se tornou posse dos Estados Unidos.
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