A tecnologia tem uma grande importância já que ela pode ser útil de diferentes formas no cotidiano. No meio ambiente, ela começou a ser usada para garantir mais sustentabilidade e equilíbrio ambiental. No Brasil, uma parceria internacional entre a Prefeitura de São Paulo e a Universidade de Twente, nos Países Baixos, vai trazer benefícios para o meio ambiente.
O objetivo é controlar espécies exóticas invasoras, por meio do projeto intitulado como “De Olho na Mata”, que une colaboração internacional, drones e inteligência artificial para enfrentar um dos maiores desafios ambientais. Recentemente, foram feitos eventos para debater a importância do assunto.
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No início do mês de maio, foi discutida a relação entre a tecnologia e a Mata Atlântica, como o seminário “IA e Drones Contra Espécies Invasoras”. Durante o encontro que aconteceu na Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ), 33 participantes e 5 palestrantes discutiram o uso de tecnologias emergentes na gestão ambiental.
Durante o debate, foram apresentados resultados da identificação da Seafórtia em um modelo pequeno
Na ocasião, foi feito um voo de drone realizado no Parque Natural Municipal do Bororé, onde foram identificadas espécies de uma das trilhas do Herbário Municipal, utilizando a IA Explicável.
Através dessa pesquisa, os estudiosos entenderam como o algoritmo chega às suas conclusões, sendo que o modelo final mostrou bons resultados e pode ser aprimorado com a incorporação de futuras identificações em orthophotos.
Ações na pasta ambiental
Os servidores da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo também passaram por um treinamento técnico, com foco no algoritmo desenvolvido no projeto, um modelo criado em Python, projetado para ser acessível e ampliado. Cabe destacar também que o órgão anunciou a implementação da Ação 02 do Plano Municipal de Arborização Urbana (PMAU).
A medida da prefeitura busca revisar e atualizar a lista de espécies arbóreas exóticas e invasoras, determinando novos critérios para erradicação e manejo dessas plantas. O objetivo é trazer um ambiente mais harmônico, substituindo as espécies invasoras por plantas nativas do território paulista.