Os cardeais se reuniram para o segundo dia de conclave, na manhã desta quinta-feira (8), em votação secreta para eleger o sucessor do Papa Francisco. Nas duas primeiras rodadas, não houve consenso e a fumaça preta voltou a sair pela chaminé da Capela Sistina.
Na parte da tarde, mais duas votações são realizadas - são quatro por dia. Caso a definição do novo líder da Igreja Católica não ocorra em três dias, o processo é suspenso para um dia de oração.
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Conclave: quem é o favorito para ser o próximo Papa
A Polymarket divulgou, nesta quinta-feira (8), que a plataforma já movimentou 22 milhões de dólares apenas em apostas para a eleição do novo Papa. "Os mercados norte-americanos são muito presentes quando falamos de apostas em eventos não esportivos", declarou o CEO da Heatmap, Renê Salviano, à coluna de Valmir Moratelli.
"Recentemente tivemos um volume enorme para eleições americanas e o Oscar, mas esse especificamente é uma novidade, pois o mercado das bets quando aconteceu a última escolha do Papa, em 2013, que acabou tendo Francisco como o escolhido, ainda era muito incipiente. Essa movimentação de milhões não surpreende e mostra que o público em geral, e não apenas o brasileiro, gosta de apostar", acrescentou.
De acordo com o colunista Valmir Moratelli, da VEJA, Pietro Parolin é o mais cotado para vencer a eleição. O italiano, que é o atual Secretário de Estado do Vaticano, aparece com 31% de favoritismo nas casas de apostas dos EUA.
O filipino Luis Antonio Tagle surge na vice-liderança, com 19%, enquanto os italianos Matteo Zuppi e Pierbattista Pizzaballa ocupam o terceiro e o quarto lugares, com 10% e 9%, respectivamente.
"Estamos falando de um dos mercados não esportivos mais esperados e rentáveis do ano para a indústria, e isso se deve também ao bom trabalho de marketing realizado pelos operadores até então, além da segurança em países com mercados regulados", explicou Ricardo Magri, diretor executivo da EBAC, ao jornalista Valmir Moratelli.