Nesta quinta-feira (12 de junho de 2025), a Justiça de São Paulo condenou o empresário Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, a três anos de detenção. A condenação ocorreu por ofensas públicas contra o chef e apresentador Edu Guedes, atual marido de Hickmann. A decisão foi proferida pela 4ª Vara Criminal da Barra Funda, e o caso corre sob segredo de Justiça. As acusações surgiram após Alexandre ter feito declarações ofensivas e infundadas contra Guedes, levando o apresentador a ingressar com uma queixa-crime.
Fundamentação da condenação
De acordo com o advogado de Edu Guedes, Roberto Leonessa, a juíza responsável pelo caso concluiu que Alexandre Correa ultrapassou os limites permitidos pela liberdade de expressão. "A juíza entendeu que ele extrapolou os limites da liberdade de expressão e de opinião ao atribuir a Edu Guedes a prática de atos criminosos", explicou Leonessa ao g1. Entre as acusações proferidas por Correa, ele chegou a afirmar que Guedes era um "canalha bandido" e "experiente em [Lei] Maria da Penha", sem apresentar qualquer prova que sustentasse essas alegações.
A decisão judicial destacou ainda que as declarações de Alexandre foram feitas de maneira genérica e sem qualquer preocupação em apurar a veracidade dos fatos, demonstrando, segundo a magistrada, uma “nítida intenção de ofender a honra” de Edu Guedes. Além desta condenação, o apresentador também moveu uma nova queixa-crime por difamação em 2024, após Correa acusá-lo de ter mantido um relacionamento com Ana Hickmann enquanto ela ainda era casada e, supostamente, durante um período em que Edu também estaria comprometido com outra pessoa.
Recomendados para você
Defesa de Alexandre Correa anuncia recurso
Após a sentença, a defesa de Alexandre Correa, representada pelo advogado Bruno Ferullo, divulgou uma nota pública afirmando respeitar a decisão, mas informando que pretende recorrer. "A defesa confia na reversão da condenação pelas instâncias superiores, especialmente diante de elementos que demonstram a ausência de dolo específico na conduta atribuída a Alexandre, bem como a existência de circunstâncias que descaracterizam o tipo penal imputado", afirmou Ferullo. Ele ainda destacou o compromisso da defesa com o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Por fim, a defesa reforçou a disposição de Alexandre em colaborar com a Justiça e demonstrou confiança de que o caso será reavaliado com rigor pelas instâncias superiores. "Reiteramos o compromisso com a verdade dos fatos e com o pleno exercício do direito de defesa, pilar fundamental do Estado Democrático de Direito", concluiu a nota divulgada.
