A notícia sobre a morte de Juliana Marins, de 26 anos, balançou o Brasil. A jovem que fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, estava acompanhada por um grupo de turistas e supostamente teria sido abandonada, segundo o relato, de sua irmã, Mariana.
O que disse a irmã de Juliana Marins?
“A gente descobriu isso em contato com pessoas que trabalham no parque. Juliana estava nesse grupo com cinco pessoas e o guia, porém ficou muito cansada e pediu para parar um pouco. Eles seguiram em frente e o guia não ficou com ela”, disse ao Fantástico.
O que mais teria impressionado a família, é o fato dela ter sido abandonada por mais de uma hora antes do acidente. “Ela não sabia para onde ir, não sabia o que fazer. Quando o guia voltou, porque viu que ela estava demorando muito, viu que ela tinha caído lá embaixo”, disse.
Recomendados para você
Última conversa com os pais
Juliana era uma moça que adorava viajar e essa aventura passava por um mochilão na Ásia após conhecer países como a Tailândia e Vietnã antes do acidente que tirou sua vida. O passeio vinha sendo registrado nas suas redes sociais, como fotos, vídeos e relatos sobre a experiência. Em uma delas, Juliana se emociona ao lembrar de uma conversa com a família por videoconferência.
“Hoje liguei para eles chorando de saudade”, disse ela em um post no dia 27 de maio. “Terminei a ligação com um sorrisão no rosto, rindo das bobeiras dos meus pais, e com uma paz no coração por ter vindo ao mundo nessa família.” “Ah, e claro que minha irmã teve que sair no início da conversa porque ela tinha que entrar numa reunião”, se recordou Juliana.
Brasileiros lamentam a morte de Juliana e apontam descaso
Após a morte ser confirmada pela família, muitos internautas criticaram o governo da Indonésia por não prestar ajuda quando o acidente aconteceu.
Internautas acreditam que Juliana poderia ser resgatda com vida, se uma equipe de resgate fosse acionada assim que o acidente aconteceu e que a jovem faleceu por negligência.