Priscila Fantin chora ao relembrar depressão grave após ficar fora de novelas
Em entrevista, atriz confessou não entender motivo de continuar viva na época
A atriz Priscila Fantin participou nesta última semana do canal “Parece terapia”, apresentado pela psicóloga Pâmela Magalhães e aproveitou o espaço para relembrar o período de sua vida, onde sofreu de uma grave depressão.
Atualmente no ar com a reprise de Alma Gêmea, Priscila conta que viveu uma época difícil ao ficar sem gravar novelas: “Eu não tinha mais vida, mais motivo. Eu não entendia para quê que eu estava viva. Eu acordava e falava: o que eu faço?”.
Ela conta que sempre esteve acostumada a passar períodos curtos entre uma novela e outra, e não ter isso a atingiu: “Eu ficava sem saber o que fazer porque não tinha um roteiro para seguir. Quando tive num maior período entre uma personagem e outra, eu fiquei realmente estagnada, dizendo: como é que liga a vida sem roteiro, sem personagens, sem ninguém falando como tinha que ser?”.
A situação se tornou tão séria, que Fantin chegou a ter fortes crises de ansiedade, onde não conseguia nem mesmo andar: “Foi aí que tive a minha primeira crise de pânico. Fiquei com o corpo inteiro formigando. Não conseguia respirar”.
Alinhado a tudo isso, a atriz precisou tratar de sua depressão e, ao mesmo tempo, lidar com um relacionamento abusivo que vivia: “Depois de descobrir a depressão e tratar a depressão, eu fui vivendo, e num entorno mais nocivo ainda, de um relacionamento abusivo, e aí eu cheguei num limite, em vários limites”.
Não sendo o fim, Priscila também enfrentou crise no ciático: “Depois de eu conseguir me desvencilhar desse relacionamento, foi bem difícil, eu levei cinco anos para isso, eu tive uma crise no ciático. Eu sentia uma dor no coração insuportável e fiquei sem andar, e minha perna esquerda parou, e nada funcionava, remédio, hospital, nada”.
Bastante emocionada, a famosa revela que só conseguiu superar seus problemas quando deu o primeiro beijo em seu marido, Bruno Loves: “É meio estranho. Mas em me curei no dia que conheci o Bruno e na hora que a gente se beijou. Eu já tinha decidido ficar sozinha, queria me isolar”.
A ex-global revela que sentiu sua conexão com Bruno desde a primeira em que se viram: “Aí uns amigos iam fotografar com o Bruno lá em casa. Ali, no primeiro olhar, ele enxergou em mim a pessoa que eu não conhecia. Ele me viu. E na hora que a gente deu um beijo, a minha dor passou. E assim, com esse suporte, ele foi essa força”.