Bella Campos chora ao falar de trajetória difícil e confessa sobre críticas: “Tem dias que são muito difíceis"
A atriz Bella Campos participou do programa Domingão com Huck, e desabafou sobre sua trajetória e como lida com as críticas à sua atuação.
Neste domingo (24), a atriz Bella Campos, que interpreta Maria de Fátima no remake da novela "Vale Tudo" da Globo, participou do quadro "Vou de Táxi" no programa "Domingão com Huck". Durante a conversa com Luciano Huck, ela se emocionou ao relembrar as dificuldades enfrentadas por sua família antes da fama e também desabafou sobre as críticas que tem recebido por sua atuação no folhetim.
Trajetória de vida e superação
Nascida em Cuiabá, Isabella Carolina enfrentou a separação dos pais aos 2 anos de idade. Pouco depois, sua mãe se mudou para a Itália em busca de trabalho, e Bella foi morar com a avó materna, que já era idosa. "À medida que fui crescendo, fui virando a cuidadora da minha avó. Isso me fez ter responsabilidade e foco nos meus objetivos", recordou.
A mãe de Bella retornou ao Brasil quando a atriz tinha 10 anos e levou as duas filhas para viver em Florianópolis. "Lá eu tive um choque de realidade, entendi que eu era uma menina preta. Tive dificuldade com isso no Ensino Médio (...) Minha mãe trabalhou como doméstica, cozinheira, cuidadora. Precisávamos escolher se pagávamos o aluguel ou comprávamos comida", relembrou Bella, que chegou a considerar cursar psicologia.
Para ingressar na faculdade, a atriz começou a trabalhar como balconista no café de um teatro. No local, muitas pessoas perguntavam se ela não era atriz. Um amigo, então, conseguiu um trabalho em uma campanha de roupas para adolescentes. "Nem sei se eu queria ser modelo, precisava sobreviver. A gente vivia uma realidade muito difícil. A minha carreira começou numa tentativa de sobrevivência", desabafou Bella, emocionada.
Lidando com as críticas profissionais
Bella Campos também abordou as críticas que recebe por sua performance na novela. “Não me interessa criar uma imagem de uma pessoa que não se abala, que não se afeta. Não tenho como dizer que não me afeto com essa crueldade. Eu converso muito com minha mãe sobre isso de a gente ter conseguido criar uma vida minimamente digna. Tem dias que são muito difíceis", declarou.
