Desde que Virgínia Fonseca foi anunciada como a nova Rainha de Bateria da Grande Rio, a influencer tem virado assunto nas redes sociais. Para quem não acompanhou, a loira irá substituir Paolla Oliveira na agremiação de Duque de Caxias no Carnaval de 2026.
Erika Januza comenta cargo ocupado por Virgínia no Carnaval
A atriz Erika Januza, ex-Rainha de Bateria da Viradouro e uma das apresentadoras do programa Saia Justa, no GNT, comentou sobre o posto que será ocupado por Virgínia Fonseca na Grande Rio. Apesar de não mencionar a influencer diretamente, ela mostrou desconforto com a decisão tomada pela escola de samba.
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Em entrevista à jornalista Heloisa Tolipan, Erika abriu o coração ao falar sobre a importância desta posição simbólica no Carnaval. “Não é só colocar a roupa bonita e querer a divulgação que o carnaval traz. Tem tanta gente que faz o carnaval acontecer, que o honra e respeita. Tantas pessoas passaram por muitas coisas para essa festa ter essa magnitude de hoje", afirmou.
“E quem faz essa festa é o povo preto”, acrescentou em seguida, dizendo ainda que essas pessoas precisam ser representadas. “É uma festa onde os reis e rainhas podem ser negros. Acredito que as meninas das comunidades querem se ver minimamente representadas. Ainda que seja uma ‘rainha’ artista, que essa pessoa tenha consciência do que é ocupar esse cargo. Carnaval é resistência, é nossa cultura. A pessoa que entra precisa ter noção do espaço que está ocupando”.
Erika seguiu ressaltando que o protagonismo do Carnaval deve ser direcionado a quem de fato o constrói, especialmente dentro das comunidades. “É preciso dar protagonismo para quem realmente faz essa festa, quem vive o carnaval, quem está lá todos os dias, durante um ano inteiro para entrar vibrando e defender sua escola. Acho que essa é uma escolha que precisa ser feita com bastante cuidado. A bateria é o coração de uma escola. E ela precisa ser respeitada”, afirmou.
Por fim, a atriz declarou: “O que defendo, e sempre vou defender, é que o posto de rainha de bateria carrega um peso simbólico muito grande. Não é só brilhar na avenida, é sobre representatividade, entrega e respeito por uma comunidade que se dedica o ano inteiro por aquele momento”, pontuou.
