Edu Guedes passou por uma cirurgia para a retirada de um tumor localizado na cauda do pâncreas. O procedimento também incluiu a remoção do baço e teve duração de aproximadamente seis horas. Segundo a equipe médica, a operação foi bem-sucedida, e o apresentador, de 51 anos, segue em recuperação. A descoberta da condição ocorreu após uma crise renal, o que o levou a procurar atendimento médico. Em exames complementares, foi identificado o tumor que motivou a cirurgia.
A cirurgia de Edu Guedes
Em vídeo publicado nas redes sociais, Edu Guedes explicou que a suspeita surgiu após uma forte dor nas costas e a internação por conta de uma pedra nos rins. “Eu quero agradecer o amor, o carinho, as orações de todos vocês. Há duas semanas eu tive uma crise renal. Fui hospitalizado. No exame, o Dr. Joaquim de Almeida detectou uma pedra que havia descido para o canal e eu tive que fazer uma cirurgia para a retirada da pedra (...)", relatou. O apresentador afirmou que foi durante esse processo que o médico identificou uma anormalidade no pâncreas.
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O pâncreas é uma glândula localizada no abdômen e responsável por funções essenciais do organismo. Segundo informações do portal UOL, o órgão tem duas funções principais: a endócrina, que regula os níveis de glicose no sangue por meio da insulina e do glucagon, e a exócrina, relacionada à digestão por meio da produção de enzimas. O pâncreas é dividido em três partes: cabeça, corpo e cauda. A localização do tumor determina a extensão da cirurgia.
Médico fala mais sobre o procedimento de Edu Guedes
O oncologista clínico Fernando Moura, membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), explica que a retirada da cauda do pâncreas costuma ter um impacto menor na saúde metabólica do paciente. “Eles [pacientes que retiram apenas a cauda do pâncreas não precisam usar insulina ou nenhuma outra medicação, em geral, porque as duas outras porções do pâncreas que ficam são suficientes para deixá-lo com a função metabólica saudável”, explicou. De acordo com o especialista, procedimentos realizados na cauda do pâncreas são, geralmente, menos complexos do que aqueles feitos nas regiões de cabeça e corpo do órgão.
Ainda segundo Fernando Moura, a preservação das demais partes do pâncreas reduz significativamente o risco de o paciente desenvolver diabetes ou insuficiência pancreática. Isso significa que Edu Guedes, caso mantenha as funções normais do restante do órgão, pode continuar com sua rotina sem necessidade de medicações específicas. O acompanhamento médico, no entanto, permanece essencial para garantir que a recuperação siga sem complicações.
Apresentador agradece apoio que vem recebendo
O baço, órgão também retirado durante o procedimento, está relacionado ao sistema imunológico e ao controle de células sanguíneas. A remoção do baço exige alguns cuidados adicionais, como a necessidade de vacinas específicas e atenção redobrada a infecções. Apesar disso, é possível levar uma vida normal após a esplenectomia, desde que o paciente siga orientações médicas específicas de prevenção.
Edu Guedes agradeceu o apoio que vem recebendo de familiares, amigos e fãs e prometeu manter os seguidores informados sobre sua recuperação. O chef de cozinha, conhecido por sua atuação em programas culinários, demonstrou otimismo ao relatar sua experiência e fez questão de destacar a importância de exames preventivos. Seu caso também reforça a relevância de atenção aos sinais do corpo, mesmo quando aparentam ser comuns, como dores recorrentes.