Enfrentando a dor de ter perdido seu filho Rael com 33 semanas, já na reta final da gestação, Tati Machado — que tem se mantido afastada das redes sociais — fez uma publicação nos Stories nesta quinta-feira (5). No post, ela relembrou sua participação no TEDx Talks, em fevereiro deste ano, quando ainda estava grávida e falou sobre uma dor marcante que havia enfrentado até então: a morte de seu pai.
“No começo do ano participei do TEDx. E olha que curioso: falei justamente sobre a vida ser uma gangorra de emoções. No vídeo, conto sobre os momentos difíceis que vivi quando meu pai morreu. E eu estava com meu Rael na barriga. Esse vídeo, para mim, é uma forma de eternizar amores... Meu pai e meu filho”, escreveu ela ao divulgar o link da palestra.
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Tati relembra a morte do pai
Na ocasião, durante o evento, a apresentadora do Saia Justa compartilhou a dor de ter perdido o pai, Marco Sérgio, vítima de um aneurisma cerebral no dia 16 de julho de 2021. Ela destacou que essa foi, até então, “a maior perda que já enfrentou, a maior dor que já sentiu”.
“Eu vou falar sobre a maior perda que eu já passei: a morte do meu pai. Esse é um relato muito pessoal, muito íntimo, que eu trago pra vocês hoje para fazer uma reflexão sobre como a vida é uma gangorra de emoções. E como, muitas vezes, estamos muito mais preparados para ganhar do que para perder”, relembrou.
O medo após descobrir a gravidez
Na palestra, Tati destacou que a perda do pai a marcou de forma tão profunda que o medo de sofrer outra perda passou a dominar sua vida. Quando descobriu que estava grávida de Rael, precisou lutar para que esse sentimento não voltasse a dominar seu coração.
“Eu senti muito medo. Um medo que podia me paralisar — ainda mais neste momento que estou vivendo. Fiquei com receio de que tudo aquilo que ronda meu coração voltasse agora, com essa novidade chamada Rael”, contou.
“Como eu disse a vocês, a vida é uma gangorra de emoções. Às vezes, estamos lá em cima e, do nada, despencamos. Como sair dessa rua sem saída? Acredito que é dando nome ao que sentimos e entrando num lugar de consciência: nada dura para sempre — nem mesmo nós. E, como diz Fernanda Torres: ‘A vida presta!’ E eu acho que a vida presta pra caramba”, concluiu a apresentadora.
