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Em audiência, Leo Lins se defende após ser condenado a prisão: “É um personagem no palco”

O famoso foi questionado se ele considera que agiu de forma preconceituosa e disse que as piadas não passam de uma brincadeira

Leo Lins foi condenado em junho a oito anos e três meses de prisão, além de multa e indenização por fazer piadas polêmicas. Na ocasião, a Justiça alegou que ele fez brincadeiras discriminatórias contra minorias em um show de stand-up. O portal LeoDias teve acesso a um trecho da audiência do famoso em que o humorista se pronunciou sobre a situação.

Na gravação, o comediante foi questionado se acredita que a acusação de  incitar preconceito e discriminação é verdadeira ou falsa. Então ele responde que considera que seja falsa e disse que o caso é um absurdo, já que tudo não passa de uma brincadeira.

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É muito claro que é um ambiente fictício, é um personagem no palco. O que eu falo sempre, minha resposta para a pergunta ‘qual é o limite do humor’ é que o humor não tem limite, o ambiente sim. Essa é a minha frase definitiva para isso”, respondeu.

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Leo Lins em uma apresentação - Foto: Instagram

Leo Lins ressaltou que durante os shows de stand up, ele está no momento de apresentação em que tudo não passa de uma brincadeira: “Ali eu tô no ambiente para isso, no ambiente adequado. Todo mundo que está ali não está obrigatório”, avaliou.

Cabe destacar que o humorista não foi preso até o momento já que a decisão pela prisão do artista, não é definitiva e ele pode recorrer. Com isso, o famoso segue fazendo shows normalmente. A decisão foi tomada pela 3ª Vara Criminal Federal da Justiça Federal de São Paulo.

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Leo Lins na audiência - Foto: Instagram

Condenação de Leo Lins

Na ocasião em que foi condenado, a Justiça considerou que as falas de Leo Lins foram preconceituosas contra negros, obesos, idosos, pessoas com HIV, indígenas, homossexuais, judeus, nordestinos, evangélicos e pessoas com deficiência. 

A sentença aponta que as declarações "incentivam a propagação de violência verbal e fomentam a intolerância". A decisão também aponta que "a liberdade de expressão não é pretexto para o proferimento de comentários odiosos, preconceituosos e discriminatórios".

Repercussão sobre condenação de Leo Lins

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