Pagamentos mais seguros: tecnologia com leitura da palma chega ao Brasil

A nova tecnologia é de origem francesa, foi apresentada em um evento em São Paulo, mas ainda está em fase de testes no Brasil

O avanço da tecnologia  tem se tornado cada vez mais notável no dia a dia e em diversos setores. Uma novidade, em especial, vem chamando a atenção no mundo: trata-se de uma ferramenta de autenticação biométrica por meio das veias da palma da mão, que pode substituir cartões físicos e dispositivos móveis na realização de pagamentos.

Como funciona a nova tecnologia?

A tecnologia foi apresentada pela empresa francesa Ingenico durante a Autocom 2025, realizada entre os dias 1º e 3 de abril, em São Paulo (SP). Ela utiliza sensores PalmSecure e luz infravermelha próxima (NIR) para funcionar.

O objetivo é mapear os padrões das veias internas da palma da mão, oferecendo, segundo a empresa, um “nível excepcional de segurança e precisão”.

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Ferramenta Palm Vein - Foto: Ingenico/Divulgação

Além disso, a tecnologia — chamada Palm Vein — também pode ser utilizada para controlar o acesso a ambientes sensíveis e autenticar usuários em diferentes estabelecimentos, atendendo aos setores hospitalar, financeiro, entre outros. A expectativa é de que a solução traga mais agilidade no atendimento, redução de filas e maior proteção contra fraudes.

Alto nível de segurança

Como a ferramenta realiza a leitura da palma da mão, onde há características únicas para cada indivíduo, torna-se praticamente inviável replicá-las ou acessá-las externamente com a intenção de aplicar golpes.

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Equipamento que faz o cadastro e a leitura das veias da palma da mão - Foto: Ingenico/Divulgação

Por isso, os desenvolvedores afirmam que o pagamento por veias da palma é altamente confiável ao longo de toda a vida do usuário, uma vez que utiliza padrões vasculares únicos — algo que não pode ser plenamente garantido com impressões digitais ou reconhecimento facial.

A tecnologia funcionará no Brasil?

A Palm Vein está em fase de testes-piloto em países como Uruguai, Canadá, Estados Unidos, França e também no Brasil. A multinacional destaca que a eficácia do método vem sendo comprovada nos experimentos realizados até agora.

Veja como funciona a tecnologia: 

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